Debate sobre a lei antiterrorismo (05/05)

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A criminalização de movimentos sociais e ativistas na América Latina reflete uma tendência ocorrendo no mundo, onde muitas ações tomadas são justificadas como guerra ao terror. No Brasil, a lei nº 13.260, de 16 de março de 2016, que tipifica o terrorismo, foi criada tendo em vistas as olimpiadas que ocorrerão no meio do ano no Rio de Janeiro. Mesmo sob críticas de partidos e movimentos sociais a legislação foi sancionada, e apesar de alguns vetos, ainda cria insegurança jurídica suficiente para tornar impressindível o conhecimento do impacto que ela causará na liberdade de expressão, manifestações de rua, etc. Convidamos a todos a entender um pouco mais sobre essa situação e a debater sobre a lei antiterror e seus impactos nos grupos de atuação política do país.

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Dia 05/05 o Movimento Passe Livre – Floripa convida todos para uma discussão sobre a lei antiterrorismo.

Afinal, quem são os terroristas?

Contaremos com o Coletivo Catarina de Advogados Populares para o debate.

Encontro Nacional de Engenharia e Desenvolvimento Social em Floripa (agosto)

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Você sabe quem faz a tecnologia? Existe um certo senso comum de
querermos dizer que as tecnologias já fazem parte do cotidiano de muitas
pessoas, que é algo certamente corriqueiro passando despercebido no
nosso dia a dia. Computadores, celulares, vivemos uma era digital, onde
estar longe das tecnologias nos coloca como obsoletos.

Mas é essa a tecnologia que precisamos? Escolhemos os carros
automáticos, celulares e computadores como algo essencial em nossas
vidas? Nos países latino americanos, ainda a pobreza e falta de acesso a
bens fundamentais é um tabu a ser enfrentado, onde essas “tecnologias”
não se propõem a combater. Não parece contraditório, num mundo onde a
tecnologia está no nosso cotidiano, muitas pessoas não terem acesso a
bens tão básicos?

No XIII Encontro Nacional de Engenharia e Desenvolvimento Social,
estamos dispostos a discutir a quem serve nossa engenharia e para quem a
tecnologia está a serviço.

Sintam-se convidadxs a participar das discussões do dia 16 a 19 de
agosto de 2016, na Universidade Federal de Santa Catarina no campus
Trindade em Florianópolis. O ENEDS é um encontro aberto para todos e
todas interessadas e é gratuito.

O país da paz e amor

Dep. Welinton Prado – PMB – MG “O Brasil está dividido, criou-se um clima de ódio e intolerância que não é próprio do nosso país.

Esse discurso de uma país que está “dividido” e que a nossa cultura é de alguma forma “tolerante” é de uma hipocrisia absurda.

Para lembrar o nobre deputado, nesses 500 anos, o Estado e as elites que sempre o controlaram foram responsáveis pelos seguintes “atos de bondade e tolerância”:

– Extermínio em massa da população indígena.
– Escravidão, onde fomos o último país da America a abolir
– Balaiada, Sabinada e Cabanagem revoltas populares contra a monarquia, esmagadas pelo exército
– Guerra dos Farrapos
– Guerra do Paraguai, onde junto com a Argentina exterminamos 75% da população daquele país
– Revolta federalista, onde Florianópolis ganhou esse nome em “homenagem” ao sanguinário Floriano Peixoto
– Canudos e Contestado, com o povo pobre esmagado pelo Estado
– Duas ditaduras (uma de Getúlio e outra dos milicos)
– Carandiru (presos assassinados)
– Massacre da Candelária (meninos de rua assassinados)
– Massacre de Osasco (20 mortos por esquadrão da morte da PM)
– Cláudias, Amarildos e tantos outros que engrossam a lista de assassinados pela policia
– Eldorado dos Carajás, com 19 sem-terra assassinados, que está completando 20 anos no dia de hoje. Poucos dias após 2 sem-terra terem sido mortos pela policia em Quedas do Iguaçu – PR

Mesmo assim, basta estar em qualquer almoço de família, ou ver alguns comentários de “cidadãos de bem” apoiando o tipo de atrocidade que listei acima, destilando preconceito contra aqueles que só levaram porrada do estado nesses últimos 500 anos, e que por breves 13 anos de governo popular, tiveram algumas migalhas em comparação com tudo o que esse país lhes deve.

É por isso que eu digo que a classe média da qual faço parte nunca entendeu o que é social-democracia, muito menos entendeu o quanto o PT ajuda a equilibrar as coisas. Por que o PT representava uma conciliação entre os mais pobres e o sistema. Sem perspectiva de conciliação o que vai restar para aqueles que vivem a margem do sistema?

Se esse governo cair, e essa corja assumir, eu torço mesmo é pro circo pegar fogo e assistir essa classe média escrota apavorada arrependida de ter derrubado esse governo do poder. Por que muita gente que melhorou de vida nesses 13 anos não vai aceitar calada a retirada dos seus direitos.

E não vai ser com panela e bandeirinha do brasil que eles vão protestar.

11ª Semana Cultural Indígena: MBYA YVYRUPA REKO (11 à 18 de abril)

Programação de atividades na aldeia guarani do “morro dos cavalos”. Amanhã tem jogos indígenas!

“Nesta semana (11 à 18 de abril) está acontecendo a 11ª Semana Cultural Indígena: MBYA YVYRUPA REKO (Territorialidade Mbyá-guarani), dessa vez com uma novidade: todos os eventos ocorrem na aldeia e no Centro Cultural de Formação Tataendy Rupa”

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Fonte: http://revitalizandoculturas.blogspot.com.br/2016/04/programacao-mbya-yvyrupa-reko-11-semana.html

Tesão, educação, manifestação e emancipação

Sabe essas manifestações contra e a favor da derrubada de Dilma?

Elas não me empolgam e não me dão esperanças de algo novo e transformador.

Fui pra rua sim, e sou contra o impedimento de Dilma. Mas fui pra rua por medo, medo de que algo pior assuma o poder. E o medo nos impede de sonhar, é o sentimento mais intimo do conservadorismo.

Muitos de nós sabemos disso. Sabemos que mesmo se Dilma não for impedida teremos dias duros e sombrios pela frente, com um congresso tenebroso, uma oposição que joga sujo e um governo ruim, acostumado com o poder e que por convicção ou fraqueza vai continuar aplicando (talvez em menor grau) as mesmas politicas que jogam a conta da crise nas costas da parte mais vulnerável da população brasileira, com cortes em saúde, educação e programas sociais.

O que me empolga mesmo é ver a luta dos estudantes secundaristas, que começou em São Paulo (contra a “reorganização” escolar de Alckmin e agora pela falta de merenda), depois para Goiás (contra a militarização de escolas) e agora no Rio de Janeiro (em apoio aos professores e por melhores condições nas escolas).

Ai está a semente de algo novo, feito por uma gurizada de escolas públicas, boa parte delas na periferia de grandes cidades.

Contra problemas concretos os estudantes tentam outras formas de fazer politica: sem os tradicionais carros de som de sindicatos, com assembléias e debates amplos entre os envolvidos, com ausência de hierarquia na tomada de decisões e evitando a cooptação por partidos e organizações que querem se aproveitar da luta para chegar ao poder.

As ocupações das escolas envolvem os próprios estudantes na auto-gestão das escolas, pois são obrigados a lidar com aspectos como segurança, alimentação, limpeza, manutenção, etc. Além disso, coletivos, professores, artistas e pessoas da sociedade em geral tem se manifestado em solidariedade aos estudantes, contribuindo com oficinas, aulas, comida e mantimentos.

E isso me dá muito mais esperanças do que esse Fla x Flu sobre quem está no poder. Por que é justamente a questão do poder que é atacada pelos estudantes.

O poder na mão de todos, a autonomia, a anarquia.

E isso me dá muito mais tesão!

E como diria Roberto Freire (o escritor e terapeuta anarquista, não o escroto do PPS): “Sem tesão não há solução!”

(06/04) Aula Magna do IELA – Haiti – nada a pacificar, tudo a construir

Dia 06 de abril, às 18h e 30min, no Auditório do CSE na UFSC:

“Entendendo o compromisso que os latino-americanos precisam ter com o país irmão do Caribe, O IELA traz para a aula magna o professor Ricardo Seitenfus, que é professor do curso de Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Santa Maria, Doutor em Relações Internacionais, e foi representante especial da Secretaria Geral e Chefe do Escritório da OEA no Haiti (2009-2011), conhecendo por dentro as entranhas da ação das forças da ONU naquele país.”

Fonte: http://iela.ufsc.br/noticia/aula-magna-do-iela

I EmpoderAda – Encontro de Mulheres na Tecnologia – 12/03

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A I EmpoderAda – Será um encontro de Mulheres na Tecnologia, com o objetivo de discutir e incentivar a participação das mulheres na área da ciência da computação, através de oficinas e debates com a finalidade de empoderar as mulheres no conhecimento tecnológico e científico.
Para seguir o fluxo da semana de luta do dia Internacional da Mulher, será realizado o primeiro encontro, no dia 12 ás 14h, no Tarrafa Hacker Clube localizado no departamento de Arquitetura da UFSC – Florianópolis.


Segue a programação do que vai rolar nesse dia mágico e poderoso.
– Debate sobre a participação das mulheres na construção da tecnologia e da ciência.
– Um breve histórico sobre a história das mulheres na computação
– Introdução a Arquitetura de computadores – Como nosso computador funciona?
– Iniciação aos ao conhecimento sagrado dos Algoritmos – Entendendo a Lógica da Programação
– Roda de Sistemas Operacionais – Traga seu notebook, sua experiência com os sistemas OSX, Windows e Distibuições do Linux/Ubuntu, e muito amor.


O encontro é constuindo de forma colaborativa e baseado no príncipio da autogestão, então, venha construir esse evento com a gente. o/
Quer oferecer uma oficina? sugestões? críticas? Envie um email para adaempoderada@gmail.com

Vagas limitadas, para participar basta enviar um email com a seguinte ficha de inscrição. https://docs.google.com/…/1wPhZwXg3n40TnCUC5g7mSJ85zV…/edit…

*Arte Daniella Sgrott