Audiência pública do plano diretor de Florianópolis referente ao distrito sede insular

13495053_1050542521696261_4524333823854447670_n

Amanhã tem a audiência pública do plano diretor de Florianópolis referente ao distrito sede insular, que engloba Agronômica, Centro, Córrego Grande, Costeira, Itacorubi, João Paulo, José Mendes, Monte Verde, Pantanal, Saco dos Limões, Saco Grande, Santa Mônica e Trindade.

A participação da população é importante para pressionar o poder público a fazer valer os interesses da comunidade.

Vamos nos organizar e lutar por nossas comunidades e pela cidade que queremos!

Audiência Pública Sede Insular
Data: 30 de junho de 2016
Local: Auditório Garapuvu – Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima Trindade
Horário: Das 19h às 22h


Precisamos falar sobre o Facebook

Por nadir.org 23/11/2012 às 15:18

Traduzido em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2012/11/514157.shtml

Por muitos anos temos provido servidores e infraestrutura de comunicação
para a esquerda. Temos feito o nosso melhor para manter servidores
seguros e temos resistido por vários meios a requisições a dados de
usuário/a feitas por autoridades.

Em resumo: tentamos oferecer uma forma de comunicação libertadora dentro
da internet capitalista.

Sempre vimos a internet como um recurso para nossas lutas, e ao mesmo
tempo a reconhecemos como um terreno político controverso, e agimos em
consonância com isto. Pensávaamos que a maior parte da esquerda a
enxerga da mesma maneira. Mas uma vez que mais e mais pessoas na
esquerda tem “usado” o Facebook (ou o Facebook as tem usado), não temos
mais certeza sobre isso. Ao contrário, nosso trabalho político tem sido
insuficiente e exaustivo. A comunicação criptografada com servidores
autônomos não é tida como libertadora, mas como irritante.

Disneylândia

Apenas não havíamos percebido que, depois de toda a tensão nas ruas e
todas aquelas longas discussões grupais, muitos ativistas parecem ter o
desejo de falar bastante no Facebook sobre tudo e todos. Não havíamos
percebido que, mesmo na esquerda, o Facebook é a mais doce das
tentações. Que a esquerda, como todo mundo, gosta de seguir a suave
correnteza da exploração aonde ela não parece fazer mal nenhum e, mesmo
só por uma vez, não precisar resistir. Muitas pessoas sofrem de má
consciência. Embora isto possa levá-las a antever as consequências
fatais do Facebook, isso não parece ter sido transformado em ação.

É realmente ignorância?

Só para dar um breve resumo do problema; ao usar o Facebook, ativistas
não apenas fazem sua própria comunicação, sua opinião, seus “curtir”,
etc. transparentes e disponíveis para processamento. Ao invés disso — e
consideramos ainda mais importante — eles/as expõem estruturas e
indivíduos que tem pouco ou nada a ver com o Facebook. A capacidade do
Facebook de investigar a rede atrás de relações, semelhanças, etc. é
difícil de ser entendida por pessoas leigas. O falatório no Facebook
reproduz estruturas políticas para autoridades e empresas. Este
falatório pode ser pesquisado, organizado e agregado não apenas para
obter declarações precisas sobre relações sociais, pessoas-chave, etc,
mas também para realizar previsões, das quais se pode deduzir
regularidades. Depois dos celulares, o Facebook é a mais sutil, barata e
melhor tecnologia de vigilância disponível.

Usuários do Facebook como informantes não-intencionais?

Sempre pensamos que a esquerda queria outra coisa: continuar nossas
lutas na internet e usá-la para nossas lutas políticas. É disso que se
trata para nós — mesmo hoje. É por isso que vemos usuários/as de
Facebook como um perigo real para nossas lutas. Em particular, ativistas
que publicam informações importantes no Facebook (muitas vezes não
sabendo o que estão fazendo), que são cada vez mais utilizadas por
órgãos de segurança pública. Poderíamos quase ir tão longe ao ponto de
acusar esses/as ativistas de colaboracionismo, mas ainda não chegamos a
este ponto. Ainda temos esperança que as pessoas percebam que o Facebook
é um inimigo político e que aqueles/as que o usam fazem-no mais e mais
poderoso. Usuários/as ativistas do Facebook alimentam a máquina, e assim
revelam nossas estruturas — sem qualquer necessidade, sem qualquer
mandado judicial, sem qualquer pressão.

Nosso Ponto de Vista

Estamos cientes que falamos “de cima”. Para nós, que trabalhamos por
anos — e muitas vezes ganhamos a vida — com a rede e com computadores,
administração de sistemas, programação, criptografia e muito mais, o
Facebook surge quase como um inimigo natural. E desde que também nos
consideramos como parte da esquerda, isto soma-se com a análise da
economia política do Facebook, onde “usuários/as” são transformados em
produto a ser vendido e tornam-se consumidores ao mesmo. O jargão para
isso é “geração de demanda”. Percebemos que não é todo mundo que lida
com a internet de forma tão entusiasmática como nós. Mas que ativistas
permitam que este Cavalo de Tróia chamado Facebook seja parte das suas
vidas cotidianas, é um sinal e ignorância num nível crítico.

Instamos a todos/as: fechem suas contas no Facebook! Você está colocando
outras pessoas em perigo! Aja contra esse monstro de dados!

Ainda: deixe o Yahoo! mail e companhia. Abaixo o Google! Contra a
retenção de dados! Pela neutralidade da rede! Liberdade para Bradley
Manning! Longa vida à descentralização!

Lute contra o capitalismo! Também — e especialmente — na internet!
Contra a exploração e a opressão! Também — e especiamente — na internet!

Encha o saco de seus/suas camaradas. Mostre-lhes que ao alimentar o
Facebook eles/as estão escolhendo o lado errado!

URL:: http://nadir.org

Direito à Cidade e Política Urbana – Experiências em Cena (02/07)

No sábado estaremos participando do Projeto Experiências em Cena, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular – NESSOP.

O projeto busca contribuir no fortalecimento das lutas sociais pelo direito à cidade, a socialização de experiências de participação popular e a construção de estratégias organizativas dos movimentos.

Estarão presentes representantes do Conselho Local de Saúde do Campeche, Movimento Ponta do Coral 100% Pública e Comitê Gestor do PAC do Maciço do Morro da Cruz.

Quando? 02/07/2016, das 9h às 16h

Onde? Auditório do Centro Socioeconômico (CSE) – UFSC

Mais informações sobre o evento: https://www.facebook.com/events/158229257926735/


CINEHack – freenet (25/06)

O coletivo Mar1sc0tron dá continuidade ao CINEhack, cineclube
focado nos temas de tecnologia, segurança e comunicação digital, e
nerdices também. Neste quarto encontro será apresentado o filme “Freenet

Filme: Freenet (2016).
Quando: sábado, dia 25/06, às 19:00
Onde: Tarrafa Hacker Club (arquitetura-UFSC)

Sinopse:

A world wide web foi concebida e construída a partir de um fundamento principal: a liberdade pela conexão em rede, e não demorou para se tornar o carro-chefe da liberdade de expressão do século XXI. Com ela, não somos apenas consumidores de informação, somos também produtores. Mas o quanto somos realmente livres na internet para acessar conteúdos, e nos expressarmos? Quem governa a rede? Com quais interesses? Temos privacidade? Quem garante o direito de todos os cidadãos a uma conexão rápida e de baixo custo?

Essas e outras questões são debatidas em FREENET por especialistas e ativistas como Lawrence Lessig, Jacob Applebaum, Glenn Greenwald, Nnenna Nwakanma, Sergio Amadeu da Silveira, Edward Snowden, Frank La Rue e Catalina Botero entre outros. O filme passeia pela África, Índia, Estados Unidos, Brasil e Uruguai mostrando iniciativas e obstáculos para a democratização do acesso à internet e para a garantia de neutralidade da rede.

FREENET é um filme que tem sua licença em CREATIVE COMMONS permitindo que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis pois pretendemos maximizar a disseminação e uso do conteúdo licenciados.

Está disponível para assistir em: https://vimeo.com/161511483

Vem pro contrataque! quinta 16/06/16

13413142_1557905507846690_935039311627064026_n

Estamos sendo atacados. Os nossos direitos históricamente conquistados estão sendo atacados. É hora de resistir, mas não só… é hora de ir pra cima, lutar para garantir, porque a melhor defesa é sempre o contrataque!

Na sexta feira passada (10/06) após o Pink Bloc, foi tirado em assembléia que faríamos nova atividade para essa quinta, dia 16. Como não haverá um ato nacional Fora Temer, convidamos a todxs para um debate sobre o que é a campanha Contrataque, formas de atuação política e resistência ao golpe e à retirada de direitos, informes e construção de próximas atividades e sobre a criminalização dos movimentos sociais.

O evento ocorrerá quinta-feira, às 19h no Instituto Arco-Íris (Travessa Ratcliff, número 56) em Florianópolis – SC. Após o debate, vai rolar uma confraternização para arrecadarmos fundos para a continuidade da campanha, e para ajudarmos nossxs companheirxs que estão sofrendo um processo por colarem lambes, algo que também gostariamos de discutir no debate.

Junte-se a nós! Cuidado que camarão que dorme a onda leva!

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1196271893739819/

Relato do ato Pink Bloc contra o golpe – 10/06/16

13406945_1557890174514890_4963890358010446014_n

Sexta-feira, dia 10 de junho aconteceram manifestações pelo Brasil contra o golpe e o governo ilegítimo encabeçado por Michel Temer.

Em Florianópolis a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo realizaram um ato que começou às 15h no centro da cidade, caminhando ida e volta da Praça Tancredo Neves à Praça Pereira Oliveira. Que teve a participação das pessoas envolvidas no Ocupa MinC SC, agitou a manifestação, estes fizeram uma bonita encenação na rua sobre a ascensão e queda de Temer e dos golpistas.

Perto das 18h, quando o ato puxado pelas Frentes se encaminhava para o encerramento com lançamento de um livro na Alesc, o Pink Bloc Contra o Golpe saiu do Largo da Alfândega, onde foi feita sua concentração, e se encontrou com o pessoal do Ocupa MinC. Caminhamos pelas ruas até a ALESC onde o ato da Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo chegava ao fim com um lançamento de livro dentro da Assembléia. Continuamos nossa caminhada com as pessoas que também viram a necessidade de fazer um ato que ocupasse as ruas e seguimos pela Mauro Ramos em direção à Beira-Mar com cerca de 500 manifestantes.

Ali perto do banco redondo o bloco foi impedido de seguir pela PM que estava com um aparato polícial descomunal. Até o choque e cavalaria foram chamados para impedir que chegassemos na área elitizada cidade, a avenida Beira-Mar. Depois de assembleias e negociações, o bloco retornou ao centro pela Mauro Ramos, passando pela Hercílio Luz.

O ato terminou com uma assembleia em frente a Ocupa Minc onde foi feita uma avaliação do mesmo, com propostas para futuras manifestações.
Nós do Contrataque avaliamos que o ato foi positivo, apesar de obviamente também possuir falhas, e serviu para chacoalhar a cidade da inércia que estava havendo em relação às manifestações de rua e pela defesa dos direitos sociais frente a esse governo ilegítimo. As manifestações do Pink Bloc não são só do Contrataque, são das pessoas que estão juntas nas ruas e nosso esforço é para que sejam cada vez mais democráticas e participativas.

É possível e necessário ir além do previsível, agindo diretamente para barrar esse governo e sua medidas que ameaçam conquistas sociais e trabalhistas históricas. Na noite do dia 10, as pessoas que seguiram ocupando a Mauro Ramos e outras ruas do centro terminaram o dia mais uma vez com essa convicção.

E a luta se dá para além das manifestações de rua, construída no cotidiano, nos locais de trabalho, nos bairros, nos morros, nas escolas…

http://dc.clicrbs.com.br/…/manifestacoes-em-florianopolis-s…

https://www.facebook.com/midiamaruim/videos/499157786950667/

“Ei Pink Bloc, qual é sua missão?
Acabar com o capital e fazer revolução!*
Ei Pink Bloc, o que que você faz?
Eu faço coisa que pelego aí não faz!
Ei Pink Bloc, você é pacifista?
Não! Meu sonho é jogar bola com a cabeça de um golpista.”

Audiências públicas do plano diretor de Florianópolis

Estão acontecendo as audiências públicas do plano diretor de Florianópolis. Na página do face do IPUF tem o calendário com os bairros/distritos de cada reunião.

A prefeitura é obrigada a ouvir as sugestões dos moradores/interessados. Vamos se organizar e aproveitar a oportunidade para cobrar da prefeitura o cuidado que queremos com nossas comunidades!

Agenda e mais informações em:

http://www.pmf.sc.gov.br/sites/planodiretor/
https://www.facebook.com/ipuf.florianopolis/


PINK BLOC CONTRA O GOLPE (10/06)

[PINK BLOC CONTRA O GOLPE]

Sexta-feira, dia 10 de junho, vamos botar nosso Pink Bloc na rua! Vai ter bateria, vai ter rosa choque, vai ter amor pra avançar e muita raiva também, porque nós estamos putxs com essa conjuntura!

13335779_1554893998147841_3365897964667995431_n

A concentração será às 17h00 no Largo da Alfândega, mas o bloco irá andar pela cidade, passando pela manifestação que já está marcada na frente da ALESC.

Na quinta-feira, às 17h30, faremos uma oficina de bateria para preparar o bloco. Vamos elaborar material, pintar faixas, aquecendo os tambores e o que mais der pra fazer. (Em breve divulgaremos o local.)

Não é hora de lamento! Juntxs e organizadxs, vamos pra cima delxs!
Pelo avanço dos direitos, a melhor defesa é o CONTRATAQUE!

*Esse chamado está sendo feito pelo Contrataque, que é uma campanha independente e de ação direta pelo avanço dos direitos sociais.

EVENTO DO FACEBOOK:https://www.facebook.com/events/512218468967310/

Performance Dança Coral, intervenção urbana de dança na Ponta do Coral (29/05/16)

13321785_515263682007741_4572107735426683794_n (1) 13335844_515263488674427_6715627196749351986_n (2)

“A beleza está nos olhos de quem vê ou depende mesmo é do ponto de vista, da sensibilidade e da consciência social. Na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, um dos metros quadrados mais caros de Santa Catarina, quem olha para um lado vê no horizonte o encontro do céu com o mar. Logo atrás está um mar de concreto com prédios de arquitetura desinteressante. Para baixo se vê a poluição da água da baía norte e, ao redor, a sujeira deixada por seres humanos mal educados.

Foi nesse cenário de contrastes que ocorreu a performance Dança Coral, intervenção urbana de dança com as artistas veteranas Diana Gilardenghi e Sandra Meyer. A ação foi parte da programação do Festival Internacional Múltipla Dança – que termina no domingo (29), na Capital.”

Mais informações em: