
Ato por Área Verde de Lazer na Ponta do Coral (23/09).

No dia 20 de agosto, o arquiteto e ativista Ci Ribeiro foi notificado sobre a Ação Ordinária movida pela HANTEI para reparação de danos morais (150 mil reais + custos com advogados) à imagem da empresa e seu sócio-diretor executivo, Aliator Silveira, devido à letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à natureza, que foi cantado em um evento na Ponta no final do Carnaval.
Rechaçamos veementemente as atitudes da Hantei, de seus diretores e advogados, e vamos continuar denunciando as irregularidades e arbitrariedades que ocorrem no município.
Sabemos que a empresa faz isso para tentar nos calar. Por isso convidamos a tod@s para um ato contra esta mordaça que estão querendo colocar na gente.
Vai ser amanhã às 17h na Ponta do Coral. Iremos com faixas e cartazes distribuir panfletos as pessoas, alertando a população que estão querendo nos calar.
Vem com a gente!
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/867575809978826/
A XVI Semana da Biologia UFSC começa com uma “BioBlitz”, que é um passeio para conhecer melhor a Biologia da nossa cidade. Vai ser na Ponta do Coral.
Qualquer pessoa pode participar!
Domingo às 09:00 na Ponta do Coral.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1701277433437114/
#ParqueParaTodxs
#VaiTerParque
#NãoVaiTerHotel
#ParqueParaTodxs
#VaiTerParque
#NãoVaiTerHotel
Seis meses após o Carnaval, os ecos do “Enterro dos Ossos” na Ponta do Coral não soam positivos para quem compôs a letra do samba que embalou o bloco no dia 19 de fevereiro de 2015. Nesta quinta, 20 de agosto, Ci Ribeiro foi notificado sobre a Ação Ordinária movida pela HANTEI para reparação de danos morais à imagem da empresa e seu diretor executivo devido à letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à natureza.
O folheto distribuído durante o Carnaval – e que circulou nas redes, na época – trazia na lateral o nome dos autores. De posse de um destes folhetos, advogados da HANTEI e de seu diretor executivo, Aliator Silveira, entenderam ter em mãos provas cabais e plausíveis para propor a dita ação de indenização por danos morais, alegando que a letra do samba maculou “com afirmações desonrosas” o bom nome e a imagem dos requerentes.
No próprio texto da ação se percebe que, de fato, a razão principal deste processo não é manter a reputação da empresa e do empresário, mas sim servir como “medida pedagógica”: um eufemismo para abalar e calar o Movimento Ponta do Coral 100% Pública, que este ano vem tendo uma série de conquistas com relação ao Parque Cultural das 3 Pontas e, especificamente, à área da Ponta do Coral.
Repudiamos com todas as forças a “intenção Pedagógica” objetivada na Ação interposta pela empresa. A pedagogia que buscamos e que seguimos à risca é a de uma cidade que inclua, que aproxime as pessoas, é a de uma cidade que reduza seus inquestionáveis e claros problemas, é a de uma cidade que aprenda a respeitar legislações, é, acima de tudo, a de uma pedagogia distanciada de ares ditatoriais.
O que está em jogo é o direito à cidade, a democracia e a liberdade de expressão. O Movimento Ponta do Coral 100% Pública tem sido um exemplo de resistência e de luta pela qualidade de vida no município. A crítica feita pelo Movimento é contra a destruição da paisagem natural, uma luta contínua em busca de uma cidade melhor para todos.
Há, neste processo, uma clara perseguição política e uma evidente intenção de forçar o desgaste do Movimento, provocar a intimidação com argumentações que buscam tolher nossos direitos de crítica democrática aos métodos escusos deles administrarem, empreenderem, governarem e legislarem em causa própria, em desacordo com as regras democráticas de gestão da função e da coisa pública e privada, contra a função social da propriedade, solo urbano, paisagem e meio ambiente, em detrimento dos interesses urbanos, culturais e ambientais comuns da sociedade de vida plena e digna para todos.
Sem o exercício da mobilização social e dos direitos de crítica e denúncias, não teríamos conseguido sensibilizar a sociedade e o Ministério Público para barrar, por mais de 30 anos, as aberrações das alterações de zoneamento e projetos até então aprovados pelo executivo municipal, como se fossem dentro da ordem e do interesse público.
Entendemos que a especulação imobiliária e as grandes construtoras exercem um enorme poder em nossa cidade. Este poder atropela os interesses das comunidades e a preservação do Meio Ambiente, alterando leis em benefício destes setores, contando com o apoio da grande mídia e de políticos vendidos, que recebem gordas quantias em doações de campanha.
Rechaçamos as atitudes da HANTEI, de seus diretores e advogados, e vamos continuar denunciando as irregularidades e arbitrariedades que ocorrem no município. Apoiamos veementemente todos os nossos companheiros. Estamos ao lado de Ci Ribeiro. Não vamos nos calar ou temer. Lutamos para que a Ponta do Coral seja 100% pública e que volte a ser zoneada como Área Verde de Lazer. Lutamos por um projeto de cidade para todos, e não para poucos.
Florianópolis, 24 de agosto de 2015.
Movimento Ponta do Coral 100% Pública
Nesta sábado, dia 22, a comunidade do Santinho e região vai ocupar a praia com intervenções artísticas, piquenique e mutirão de limpeza para pedir a criação do Parque Natural Municipal Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho.
A criação de uma área protegida no local já vem sendo buscada há mais de dez anos. Em 2007, um projeto de lei já buscava a criação de um parque natural, porém, a proposta foi arquivada na Câmara de Vereadores de Florianópolis (CMF).
Desde então, a população do entorno da área vem acompanhando a degradação contínua dos ecossistemas e dos seus recursos naturais. No final de 2013, um grupo de moradores preocupados com os fatos se reuniu decidindo juntar esforços para a retomada do processo de criação da Unidade de Conservação. Foi criado na comunidade o Movimento Jacaré Poiô, que já realizou algumas atividades no bairro, como a “Invasão dos Prédios” (https://www.youtube.com/watch?v=IWhvz9k78k0), mutirão de limpeza, caminhada ecológica e eventos culturais.
Após anos de pressão popular, foi encaminhado para tramitar na CMF este ano o Projeto de Lei n°16303/2015″ pedindo a criação do Parque, que está sendo analisado e depois vai para votação.
Por isso a presença de tod@s é muito importante para garantir a criação do Parque, a preservação da natureza e a qualidade de vida das pessoas. Ajudem a divulgar!
Assine o abaixo-assinado: https://secure.avaaz.org/po/petition/Prefeito_e_vereadores_de_Florianopolis_SC_Criacao_de_um_Parque_das_Dunas_Ingleses_e_Santinho/?pv=14
Compartilhe o Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/394573220736282/
Todo apoio a comunidade do Santinho!
Somos tod@s Jacaré Poiô!
Movimento Ponta do Coral 100% Pública
#VaiTerParqueJacaréPoiô
#VaiTerParqueDas3Pontas
Fonte: http://aprender.org.br/camara-de-vereadores-recebe-projeto-de-lei-para-a-criacao-de-parque-natural-municipal-na-praia-do-santinho/
Na manhã do dia 15/08 a comunidade do Córrego Grande e região se uniu em torno da preservação do bairro e contra a construção irregular em Área de Preservação Permanente (APP). A construtora Álamo se valeu de autorização de construção irregular concedida pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente) para tubular um curso d’água e começar a construir quatro edifícios de oito andares em área de preservação, na Rua Aldo Krieger. Mais de 100 pessoas foram às ruas, em ato organizado pelo Fórum da Bacia do Itacorubi, e terminou com um abraço à área gravemente danificada, lembrando o abraço à Fazendinha, em 2011.
Durante a manifestação, a comunidade explicava o processo de verticalização que ocorre com o bairro ao microfone, aberto à quem quisesse expressar suas indignações. A União Florianopolitana De Entidades Comunitárias (UFECO) esteve presente, e a coordenadora do Fórum Rosângela Mirela Campos lembrou a luta contra o empreendimento que acabou com a Fazendinha – apesar de termo de conduta com a mesma empresa que a obriga a disponibilizar áreas verdes de lazer e áreas comunitárias institucionais à comunidade.
No dia anterior à manifestação, o juiz da 3º vara da Fazenda Pública da Capital, Laudenir Fernando Petroncini, concedeu liminar determinando a interrupção das obras de canalização de curso de água e desmatamento no local, sob pena diária de R$ 50 mil. Além de suspender as licenças de construção emitidas pela Fatma.
A partir do ato, a Câmara Municipal aprovou, nesta segunda-feira (17), o pedido de Audiência Pública para discutir o assunto, em requerimento protocolado pelos vereadores Lino Peres, Renato Geske e Afrânio Boprée. O presidente da Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo, Celso Sandrini, se comprometeu a acelerar a aprovação dentro da comissão para que a reunião seja realizada em menos de 30 dias e sirva como base para a ação da promotoria do Estado.
É importante dizer que a suspensão das obras é cautelar e vale apenas por 30 dias, prazo que a promotoria do Estado tem para construir a matéria. O promotor já afirmou que a construtora Álamo será responsabilizada e que vai pedir para que a empresa recupere a área gravemente danificada. Uma equipe técnica do órgão já esteve no local e constatou que há córregos de água limpa que tiveram seu curso alterado. Ou seja, esta batalha continua e o empenho da sociedade nesta luta é essencial.
Todo apoio para a comunidade de moradores do Córrego Grande e da Bacia do Itacorubi!
Junt@s somos fortes!
Movimento Ponta do Coral 100% Pública
Fontes:
Nesse próximo sábado (dia 08 de agosto) a Marcha das Vadias Floripa estará realizando um Bazar Feminista na Ponta do Coral!
A programação está em construção e aberta à propostas e sugestões
Mais informações na página do Evento: https://www.facebook.com/events/890985227603408/
Ponta do Coral: Parque para tod@s!