Calourada Integrada na Ponta do Coral (12/04)

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Os Centros Acadêmicos listados abaixo convidam todas e todos à participarem de um domingo de atividades na Ponta do Coral!

Vai ter debate, vai ter oficinas, vai ter música, vai ter amor, vai ter gente bonita e muita alegria!

MARCA NA AGENDA E LEVA AS AMIGAS/OS AMIGOS/FAMÍLIA/AMORES/PET’S/VIZINHOS
PODE VIM TODO MUNDO ♥

Vai ter oficina de MALABARES e TIE DYE, leva tua alegria e disposição, e camiseta velha
Vai ter PIC-NIC, então leva uma comidinha pra partilhar (: canga também é bom!
Vai ter PALCO ABERTO, leva tua arte, tua voz, tua dança, teu instrumento musical
Vai ter breja xD
E, pra quem curte andar de bike, roller, patinete, monociclo, etc, vai ter uma saída coletiva da frente do RU 12:30h pra ponta do coral :D

CALPe
CALE
CALH
CALPsi
CABio
CAEF
CALJ
CALIGeo
CALESA
CALEC
CALISS

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1376390726022832/


Observação de aves na Ponta do Coral (12/04)

Vira-pedras (Arenaria interpres)

Neste Domingo (12/04) às 8h teremos um evento de observação de aves na Ponta do Coral.

A Ponta do Coral, um espaço privilegiado em meio a área urbana central de Florianópolis, oferece condições ótimas para a observação de aves marinhas e costeiras. Localizada nos arredores do Parque Municipal do Manguezal do Itacorubi e a cerca de 3 Km da gleba sul da Estação Ecológica de Carijós, a Ponta Coral serve de pousio para aves raras, como o Vira-pedras (Arenaria interpres), e ameaçadas de extinção, como o trinta-réis-real (Thalasseus maximus).

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/881734465201234/


Ave migratória rara é observada na Ponta do Coral

Vira-pedras (Arenaria interpres)Em fevereiro de 2015, durante a Maratona do Coral, o Vira-pedras (Arenaria interpres), uma espécie de ave raramente observada na Ilha de Santa Catarina e que migra da América do Norte, foi registrada pelo Biogeógrafo Fabricio Basilio na Ponta do Coral.

O Vira-pedras é uma ave Charadriiforme da família Scolopacidae. Também conhecido como Maçarico-turco. A ave mede de 21 a 26 cm e pesa de 84 a 190 g, tendo a cabeça, pescoço, garganta, e peito pretos e branco, com partes inferiores brancas nos adultos, e marrom no imaturo. Apresenta uma faixa branca na asa que lhe confere uma característica marcante e diagnóstica quando em voo.

A ave se alimenta de insetos, crustáceos, moluscos, vermes, equinodermos, peixes, carne putrefata e algumas vezes ovos de aves. Revira pedras, conchas, e plantas marinhas com o bico, capturando presas deste modo expostas.

Vive frequentemente em bandos, a ave tem como distribuição geográfica o Nordeste do Alasca e ártico canadense, invernando da Carolina do sul (Estados Unidos) e golfo do México até o Chile e norte da Argentina. Ou seja, migrante setentrional, a ave é avistada em Santa Catarina na primavera, verão e outono. 

Fonte das informações: Wikiaves e Aves Catarinenses


Maruim – Movimento apresenta Parque Público como alternativa a Hotel

“A gente não quer ficar falando do hotel em si, a gente gosta de apresentar o potencial e as necessidades que a gente têm. Garantindo esse lindo potencial das três pontas, estaria propiciando uma melhoria de vida para a cidade toda, para a população tradicional e para os visitantes de modo geral”, defende Cid Neto, do Movimento Ponta Do Coral 100% Pública, em coletiva de imprensa dentro de um barco de pesca durante a Maratona do Coral.

Organizada pelos pescadores do bairro João Paulo, em parceria com o movimento, a barqueata foi a maneira escolhida para apresentar as pontas do Goulart, Lessa e Coral a partir de outro ponto de vista, de dentro do mar.

A Ponta do Goulart é pública e regulamentada como Área de Preservação Permanente (APP), além de ser um dos principais pontos de pesca da cidade. No entanto, devido ao entorno de condomínios fechados, é pouca visitada pela população.

A Ponta do Lessa se destaca como sítio arqueológico e também abriga uma colônia de pescadores. O movimento defende que a ponta seja transformada em Área de Proteção Cultural (APC).

E, para a Ponta do Coral, a proposta é a incorporação como Área Verde de Lazer (AVL) da praça do Koxixo’s até a ponta. Atualmente abandonada pela prefeitura, deveria ser adequada para uso público, como o resto da Beira-Mar.

Para o movimento, a união das três pontas em um parque cultural público – além da preservação do meio ambiente e da pesca tradicional – fomentaria o turismo sustentável junto às comunidades pesqueiras.

Assista o vídeo do coletivo MARUIM e conheça mais das três pontas.


Coletividade: questão central que fortalece o Movimento Ponta do Coral 100% Pública

Por André Berté.

Ponta do Coral – Maratona do Coral 2015

Cultura em espaço público, busca de direitos e correção de conduta (do poder público)

ponta-do-coral1Nestas paragens de Santa Catarina e, para ser mais exato, na região da grande Florianópolis, há histórica confusão entre o que é público e privado. Mas, para certa parcela do poder público, é tudo privado e ponto final. As alegações seguem o manual padrão: desenvolvimento e geração de empregos. Como se na Ponta do Coral e nas comunidades próximas (Goulart e Lessa) não existisse uma grande comunidade trabalhando, sobrevivendo da pesca e preservando a área.

Esquecer a história, deixar de lutar, são questões que passam longe do ativismo apartidário desse Movimento. Assim, no vácuo do cancelamento da Maratona Cultural 2015, visando estender à ampla coletividade os motivos do ativismo, foi promovida a Maratona do Coral. Três dias de atividades artísticas (21, 22 e 23) e adesões ao abaixo-assinado que visa à criação do Parque das 03 Pontas. Do yoga às ervas medicinais, da poesia à defesa pessoal para mulheres, do teatro à música e a variadas oficinas, março entra para a história com desfile de artistas e engajamento amplo e consciente da sociedade florianopolitana.

Sobre a Ponta do Coral:

Na década de 1980, o então governador Jorge K. Bornhausem, transferiu às mãos particulares essa área nobre. Eis a primeira gravíssima irregularidade: o ato ocorre sem a aprovação da Assembleia Legislativa (algo absolutamente irregular). Era o início de uma série de ilegalidades. Assim, há 34 anos, surge o primeiro ato público denunciando os abusos daquele (des)governo.
Passadas três décadas, as mais recentes ilegalidades atingem dois órgãos – que deveriam zelar pela gestão ética, correta e democrática: a prefeitura – na figura de César Souza Júnior, e a FATMA.
O atual prefeito comete um crime administrativo ao desrespeitar o Plano Diretor. Um plano debatido exaustivamente pela sociedade, mas aprovado às pressas, com mais de seiscentas emendas (aglutinadas em bloco, sem as análises necessárias) e votado no sistema “golpe a toque de caixa”. Ainda assim, esse Plano absurdo foi aprovado pelo prefeito. Detalhe: durante a campanha eleitoral, César Souza Junior defendia a Ponta do Coral como área pública.

Importante: o Plano diretor prevê no máximo 06 andares. Absurdamente, o prefeito aprovou uma construção com 18 andares!

A FATMA, órgão fiscalizador que deveria nortear padrão de construções atendendo ao Plano Diretor e às legislações, simplesmente endossa essas duas ações inconstitucionais, tanto do governo do Estado, quanto do prefeito municipal. Torna-se, dessa forma, mais um órgão que parece legislar pela iniciativa privada, não pela legalidade, tampouco pelo coletivo.

Dessa forma, repudiando todas essas ilegalidades, o Movimento luta pela criação de um Parque Público, onde possam ocorrer mostras culturais, prática de esportes, lazer para as famílias. Um ponto de encontro democrático e saudável.

– Ponta do Coral – Onde fica? Ao lado do Koxixos!!!
– Curta nossa página. Junte-se ao Movimento! Participe das atividades culturais. Ajude a consolidar a justiça!!!!

https://parqueculturaldas3pontas.wordpress.com/

https://www.facebook.com/ParqueCulturaldas3Pontas

Foto: divulgação

Fonte: Movimento Ponta do Coral 100% Pública – Março de 2015

Publicado originalmente no Portal Desacato


Ecologia da UFSC lança nota em apoio ao Movimento

Lytechinus variegatus

Lytechinus variegatus

O Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, assim como do Programa de Pós-graduação em Ecologia, lançaram uma nota contrária à construção de um hotel e outros empreendimentos na Ponta do Coral.

A nota cita o fato da Ponta do Coral ser um dos últimos remanescentes de costão rochoso da região central de Florianópolis, abarcando uma rica biodiversidade, sendo utilizada pelos professores para aulas práticas com animais marinhos.

Como exemplo da biodiversidade, a nota cita espécies de alga verde e parda, esponjas, ouriço-verde (Lytechinus variegatus, uma espécie ameaçada de extinção na categoraia “vulnerável tanto na

Alga verde e esponja

Alga verde e esponja

Lista Oficial do Estado de Santa Catarina quanto na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção), corais pétreos, lesmas do mar, briozoários, caramujos, caranguejos, poliquetas e outros invertebrados marinhos.

O Movimento Ponta do Coral 100% Pública agradece muito a divulgação da nota, que além da sua importância política, contribui para o embasamento teórico do projeto do Parque Cultural das 3 Pontas.

Veja a carta na íntegra

*Crédito das imagens: Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC