Category Archives: resistência
[Estopim Periódico] A história do libertar.org
Protesto não é Crime!
A rebeldia é como uma mariposa que voa suavemente e o bater de suas asas provoca furacões.
Dia 6 tivemos o prazer de receber três pessoas que ousaram se rebelar, ombro a ombro com suas comunidades, contra as humilhações que passam os estudantes e profissionais da educação no cotidiano escolar e dos trabalhadores e trabalhadoras que utilizam transporte coletivo.
O Coletivo Suberviv@s declara toda solidariedade a Eduardo Perondi, Professor de Sociologia exonerado após participar da luta pela entrega de uma unidade escolar na comunidade do Rio Tavares. Viviane Souza Miranda, Assistente Educacional e Sindicalista, processada administrativamente após revindicar, junto à comunidade, melhorias na sua unidade escolar em Joinville. André, membro do Coletivo Pinte & Lute, processado após participar das manifestações contra o aumento das tarifas de transporte coletivo em Joinville no ano passado.
Conheça a campanha Protesto não é Crime ! no FB https://www.facebook.com/
Secretária de Educação e Assembléia Legislativa ocupadas pelas professoras e professores.
Nesse momento a Assembleia Legislativa e a Secretaria de Educação de Santa Catarina se encontram ocupadas por professores e professoras da rede estadual. As ocupações tem como objetivo pressionar o governo abrir as negociações. São mais de 40 dias de greve, o governo retirou uma medida provisória por pressão da categoria e apresentou uma proposta que retira e congela salários, em nenhum momento da greve houve disposição por parte do governo em negociar, pelo contrário, o secretário ao longo desse tempo vem encarregado as direções de assediar os trabalhadores e trabalhadoras com ameaças de demissão e outras punições aos/as grevistas.
Debate: Campanha Protesto não é Crime
Quando? Segunda, 4 de maioàs 18:30
Onde? CFH – Centro de Filosofia e Ciências Humanas – UFSC – Florianópolis
Os últimos anos foram marcados por lutas sociais e greves que começam a romper o pacto social do último período, apontando para formas combativas de luta popular e organização. Ao mesmo tempo, o governo e o empresariado respondem através da judicialização das lutas, uma série de mecanismos que visam criminalizar e desmobilizar as lutas sociais, desde processos, investigações, audiências, até condenações e prisões. Convidamos todas e todos a debater o tema!
Mesa:
Eduardo Perondi, Professor de Sociologia exonerado após participar da luta pela entrega de uma unidade escolar na comunidade do Rio Tavares.
Viviane Souza Miranda, Assistente Educacional e Sindicalista, processada administrativamente após revindicar, junto à comunidade, melhorias na sua unidade escolar em Joinville.
André, membro do Coletivo PinteLute, processado após participar das manifestações contra o aumento das tarifas de transporte coletivo em Joinville no ano passado.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1578124002458280/
Joinville – Campanha Protesto não é crime!
Olá companheirada,
Estamos pedindo solidariedade e apoio do campo popular para a situação de criminalização e perseguição política que lutadores e lutadoras sociais estão sofrendo em Joinville.
Desde 2014, mais de 20 processos se acumulam sobre 5 participantes das lutas pelo transporte público na cidade, alguns deles em andamento e com risco de condenações. Há quase um ano se articula em Joinville a campanha “Protesto não é crime!”, para garantir apoio político, financeiro, jurídico e mobilização em defesa das pessoas criminalizadas. A campanha é composta por vários movimentos, entidades e organizações de esquerda na cidade.
É importante ressaltar o caráter político desses processos, que são embasados na participação em atos de rua, atividades dos movimentos sociais e falas públicas, como se fosse crime lutar.
Mais informações: http://www.cabn.libertar.org/joinville-campanha-protesto-nao-e-crime-2/
Além disso, desde o início de 2015 a companheira Viviane, dirigente sindical do SINTE em Joinville, sofre processo administrativo e corre risco de perder seu emprego. O motivo do processo é sua participação junto à comunidade escolar na decisão de não iniciar as aulas na escola João Martins Veras, que enfrenta sérios problemas de infraestrutura. Mais um exemplo de perseguição à luta social.
Mais informações: http://www.cabn.libertar.org/estado-presente-a-repressao-atua-fortemente/
Pra dar resposta a esses ataques, a Campanha “Protesto não é crime” – dentre outras ações – está realizando uma mobilização de solidariedade e apoio pela internet, através da página de Facebook: https://www.facebook.com/protestosim
Há uma campanha de fotos com o mote “E se fosse você?”, na qual todo mundo pode participar, bastando tirar uma foto com o cartaz. Além disso, a campanha está aceitando notas e moções de apoio. Toda divulgação é importante para fortalecer a campanha e impedir os processos.
Chamamos movimentos, entidades e organizações para se somar na luta contra a criminalização da luta em Joinville e no resto do país.
Por: JG
Estamos em greve… Por quê?
Porque os professores e professoras da rede estadual de Santa Catarina estão em greve?
O Digna Raiva perguntou para aqueles e aquelas que estão todos os dias com as estudantes e estudantes, quem passa todas as dificuldades decorrentes da precarização da carreira, de escolas sucateadas e direções nomeadas.
Edição: Digna Raiva – Mídia Anarquista
Música: Greve dos Professores – Educação em pauta – Pauta em Rap.
Porque os professores e professoras da rede estadual de Santa Catarina estão em greve?
Porque os professores e professoras da rede estadual de Santa Catarina estão em greve?
O Digna Raiva perguntou para aqueles e aquelas que estão todos os dias com as estudantes e estudantes, quem passa todas as dificuldades decorrentes da precarização da carreira, de escolas sucateadas e direções nomeadas.
Edição: Digna Raiva – Mídia Anarquista
Música: Greve dos Professores – Educação em pauta – Pauta em Rap.
Estamos em greve… Por quê? from Digna Raiva Videoativismo on Vimeo.
Agenda da semana do Movimento Ponta do Coral 100% Pública
Pessoal,
Fiquem atentos e ajudem a divulgar a agenda da semana do Movimento
Ponta do Coral 100% Pública:
16/03 (amanhã), 16h – Ato na Câmara de Vereadores durante
pronunciamento sobre decreto ilegal do prefeito
https://www.facebook.com/events/794813937279275/
16/03, 18:30 – Segunda reunião de organização da Maratona do Coral –
em frente a Catedral
https://www.facebook.com/events/408147162698058/
17/03, 18:30 – Reunião do Movimento Ponta do Coral 100% Pública –
Escola Padre Anchieta
https://www.facebook.com/events/1572419043027936/
23/03 – Maratona do Coral – Ponta do Coral – fiquem atentos que em
breve divulgaremos a programação!
https://www.facebook.com/events/684167245042353/
Lutas, utopia, jornalismo e coletividade
Lutas, utopia, jornalismo e coletividade
(Resposta à Ric Record)
Por: André Berté
A emissora RIC (Record), em matéria divulgada após o ato realizado pelo Movimento Ponta do Coral 100% Público, em 08/03/2015, tentou transformar um evento pautado na discussão sócio-ambiental, protagonizado – há décadas – por diversas entidades representativas da cidade, em uma ação dirigida por invasores, que receberam o título de “turma alternativa”.
A Ric, sonegou da população, ações concretas firmadas pela corrente suprapartidária que luta pela democratização daquele espaço público, que, de forma nebulosa, tentam transferir a mãos privadas.
Em face da matéria mal dirigida, com viez alienante, a pergunta é: a emissora defende a construção do ilegal empreendimento? A emissora endossa o desrespeito do prefeito César Souza Filho ao Plano diretor aprovado recentemente?
Se o faz, o defende da maneira mais vil possível: tentando desmoralizar grupos legítimos engajados na criação do parque. Ao repórter, à equipe técnica e aos editores da RIC – a título de informação – segue lista de alguns “invasores alternativos”, de “hips” e de rastafaris que ativamente participam do movimento: professores universitários, vereadores, deputados, assessores parlamentares, ONGs, geógrafos, biólogos, arquitetos, Movimento negro, Movimento Ilha Verde, artistas, cadeirantes, estudantes e fotógrafos. Grupos ligados à igualdade de gênero e direitos LGBT, como o Grupo Acontece e a Frente Parlamentar Contra a Violência Contra a Mulher, também estão inseridos na luta.
Matéria preconceituosa, que, em pleno dia das mulheres, cria estereótipos para um grupo amplo, consolidado e altamente representativo. Afinal, a cor ou o trançado dos cabelos deslegitima pessoas de se manifestarem? Tira delas a legitimidade de proposições para a cidade?
Matéria que não aborda a sobrevivência da comunidade pesqueira que há décadas sobrevive e sustenta seus filhos com essa profissão, tampouco as consequências da saída deles da comunidade. O pleno emprego dessa gente, deveria ser defendido, mas – na matéria em questão – ganha ares depreciativos, ares de uma cidade que, baseada na especulação desenfreada, destrói lares, desrespeita movimentos sociais e legislações vigentes. Fere, em si, a própria democracia.
Enfoque jornalístico desfocado da realidade, ao tratar a utopia de forma pejorativa, ao passo, em que, foi exatamente essa utopia que tornou possível a criação dos Parques da Luz e da Lagoa do Peri.
A questão sócio-ambiental, uma das pautas principais do Movimento, com todo o impacto ambiental decorrente da ilegal construção, não deveria ter sido abordada por um jornalismo imparcial? A título de informação, ao nobre repórter é à sua equipe, a área não foi invadida e tem sido limpa pelo movimento Ponta do coral 100% pública, através de mutirões sistemáticos.
Também, a título de esclarecimento, há sim, há décadas, intenso trabalho e planejamento, estes, recentemente evidenciados em atos como: a limpeza da região, O evento do dia das mulheres (organizado pelo movimento Ponta do Coral 100% Pública), protesto em frente à sede da Fatma, “enterro” simbólico do projeto em fevereiro (na Ponta do Coral), assertivas na câmera de vereadores, quando da discussão do projeto e coletas de assinatura via abaixo-assinados.
Uma matéria digna de aplausos, reforçaria o desrespeito do prefeito em relação ao plano diretor e à legislação. Mas, não o faz.
Depreciar a luta – que se estende há décadas – de centenas de pessoas sérias e trabalhadoras, não deveria ser pauta de uma emissora com concessão pública. De forma que, da maneira mais democrática possível, nos colocamos à disposição da emissora para correção de rumos, com possibilidade de uma nova matéria: que respeite os grupos envolvidos, que divulgue a verdade dos fatos e o projeto proposto pelo Movimento.
Utopia é mais que uma palavra, em especial, quando agrupa pessoas decentes engajadas em causas coletivas. Para quem luta e busca um mundo para todos, sonhar é coletivo.
Movimento Ponta do Coral 100% Pública
Página no face: https://www.facebook.com/pontadocoralpublica?fref=ts
Pela criação do Parque Cultural das 3 Pontas: http://parqueculturaldas3pontas.wordpress.com
A matéria da Tv Record: http://ricmais.com.br/sc/ambiente/videos/ponta-do-coral-ainda-causa-divergencias-em-florianopolis/