23ª edição do Grito dos Excluídos.

Prezados parceiros,

A articulação Arquidiocesana das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em comunhão com toda a Igreja do Brasil realizará a 23ª edição do Grito dos Excluídos.

Essa é uma atividade desenvolvida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Pastorais Sociais, CEBs, Movimentos Sociais e demais organizações da sociedade civil, cujo objetivo é discutir com toda a sociedade sobre as questões sociais e políticas que assolam o nosso país, e buscar alternativas de superação.
Para esse ano de 2017, o Grito dos Excluídos traz como tema: Vida em primeiro lugar! Por direitos e democracia, a luta é todo dia!

Nessa perspectiva, as CEBs e as Comunidades do Monte Serrat e Alto da Caieira realizarão uma atividade alusiva ao Grito dos Excluídos, tendo presente as vidas ceifadas de centenas de jovens, especialmente os oriundos das periferias da grande Florianópolis.

Para que possamos fazer desse dia, um momento de resistência e de denúncia contra todas as formas de exclusão, convidamos a vossa instituição/grupo/organização para ser nosso parceiro nessa luta.
A atividade será no dia 07 de setembro, a partir das 9h, na localidade da Caixa d’água no Monte Serrat. Teremos um café partilhado, apresentações culturais e uma roda de conversa.

Apresentações culturais: Grupo Portal do Choro (João Paulo e Hainik), Cantor Julio Black, Grupo da Velha Guarda – Copa Lord, Sarau de Poesia com a escritora Nana Martins,
Desde já agradecemos a atenção e contamos com sua disponibilidade e parceria.

Fraternalmente,
Pe. Vilson Groh
Pela Equipe Arquidiocesana das CEBs

Descolando Velcro – Uma semana de atividades de Resistência no Mês da Visibilidade Lésbica

Sejam todes bem vindes ao “DESCOLANDO VELCRO: Resistência no Mês da Visibilidade Lésbica”.

Dia 1 (TERÇA-FEIRA) 29/08/2017:

· Passeata Pela Visibilidade e Contra a Lesbofobia
Horário: A partir das 11h
Ponto de Encontro: Praça da Reitoria I

· Mesa de Debates Sobre Resistência e Visibilidade Lésbica
Horário: Das 19h às 22h
Local: Auditório do Centro de Ciências da Saúde – CCS/UFSC

PROGRAMAÇÃO da Mesa de Debates:
19h00 – Abertura

Sapatão: Desobedecendo à Norma.
Ministrante: Ca Butiá

A hetero-cis-norma da/na medicina: (re)pe(n)sado os corpos, as práticas e o (auto)cuidado à saúde
Ministrante: Ana/Alejandro Mujica

Sapatravestilidades: Corpos e Afetos Possíveis
Ministrante: Raíssa Éris Grimm

Maternidade Lésbica
Ministrante: Ana Amorim

Debatedora: Miriam Pillar Grossi

Este debate também possui o propósito de elaborar e aprovar uma Carta endereçada à Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Santa Catarina (SOGISC), com vistas da visibilidade lésbica no atendimento à saúde.

Dia 2 (QUARTA-FEIRA): 30/08/2017

· Piquenique/ Isoporzinho Sapatão
Tragam suas comidinnhas, seu isoporzinho, seus afetos e vivências para compartilharmos.
Horário: Das 10h às 13h30
Local: Praça da Reitoria I

· Oficina de Reparos e Reformas para a Autonomia da Mulher
Horário: Das 13h30 às 15h
Local: Praça da Reitoria I
Ministrada por Kika Santos, com a colaboração de mulheres que também queiram trocar experiências e transmitir conhecimentos em reparos domésticos como: troca de resistência de chuveiro, circuitos e instalações elétricas, marcenaria básica, parafusadeira, serras, e outros.

· Oficina de Auto Defesa para Mulheres
Horário: Das 16h às 18h
Local: Hall da Reitoria
Ministrada por Fernanda Tourinho, com a colaboração de mulheres que também queiram trocar experiências e transmitir conhecimento em auto-defesa. (vir com roupa para exercício físico)

Professora Virgínia Fontes (UFF) fala da perseguição aos professores do Instituto Federal Catarinense – Campus Abelardo Luz

Na última quarta-feira (16), o Ministério Público e a Polícia Federal realizaram uma ação conjunta que apreendeu instrumentos de trabalho de funcionários do Instituto Federal Catarinense – Campus Abelardo Luz. Professora Virgínia Fontes (UFF) fala da perseguição aos professores do campus.

Professora Virgínia Fontes (UFF) fala da perseguição aos professores da IFC. from A Companha on Vimeo.

Okupa Sapatão 18/08

Junto com o mês da visibilidade lésbica o isoporzinho ataca novamente!!! Bora sapatonas convictas vem esfregar o cu no chão do asfalto e comemorar com muita luta, resistência e alegria nossas vidas.

Dia 18/08, sexta-feira, a partir das 18 horas vamos nos reunir ali pelo Largo da Alfândega (ou no terminal velho em caso de chuva), levem isoporzinhos, músicas que vocês querem ouvir, roupas para brechó, poemas, performances e muito fogo no cu! COM O PALCO ABERTO pensamos que a ideia de um sarau é importante nesse momento de luta e visibilidade pras nossas corpas! vem poemar, vem juntar, vem causar

A xoke, mostra independente de arte de guerra, vai colar junto na sua movimentação pela causa e pré-xoke com cachacinhas e comidinhas a preços bem fanxinhos!

Ao longo da semana manas e movimentos vão postar que vão colar pra somar no rolê e construir juntes! Postem músicas e iniciativas pra somar tb!!!!

***Na iniciativa aliada ao Mês da visibilidade lésbica surgiu a pira de construir um movimento, principalmente TLB, de construir um coletivo autonomo e autogestionado que se articulasse politicamente em Florianópolis frente a essas questões e a tantas violências que passamos diariamente. Sem frente centralizadora, sem partido, sem rosto; frente autônoma de pessoas transsexuais, lésbicas e bissexuais

PROGRAMAÇÃO {aberta a sugestões!}

18h – Sapatão no violão
Quem quiser e puder, leva sua viola pra gente ir aquecendo!

19h – “Sapatão abra seu coração” – roda de conversa sobre visibilidade lésbica, vivências e enfrentamentos das infinitas possibilidades de se ser sapatão ♥

20h – Sarau do Brejo: Palco aberto pra quem quiser!
Traga aqueles seus rascunhos de poesia que tão na gaveta, aquela inquietação que você quer compartilhar, sua voz, seu corpo!

21:30h – Bora sacudir as pochete com as playlists das maravilhosas:
> Zalui
> Carole Crespa
> Raíssa Éris Grimm
> Alê Peixoto + Lê Bafão

Se joga sapatão, bora ocupar! 😍

******Lembrem de trazer copos pra beber as catuaba, as cachacinha, as cerveja! Não vai rolar copo de plástico.

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/522602728074515/?active_tab=about

Organizado por XØKE :: Mostra independente de arte de guerra

Truculência da Guarda Municipal. Agora é contra os trabalhadorxs da Comcap

Tal como aconteceu na votação do pacote de maldades do Gean no inicio do ano, encastelados na casa do povo sob a escolta da violenta Guarda Municial, os vereadores a toque de caixa, menos de 10 minutos, transformam a COMCAP em uma autarquia.

No inicio da noite de ontem foram dois trabalhadores feridos, um no abdomem seriamente. Hoje mais dois trabalhadores são hospitalizados por causa da violência da GM.

Obs. A GM tentou usar uma mangueira de incendio para dispersar os trabalhadores, mas não funcionou já que a mangueira não tinha pressão e estava furada. rsrsrsrs.

Um raio de luz pela janela: É hora de barrar os retrocessos contra os direitos e ampliar as fissuras no sistema

Existem mil e uma teorias por aí que tentam explicar a razão de terem jogado Temer para as piranhas. Acho que as coisas são mais complexas e nem tudo pode ser reduzido a um plano maquiavélico que está sendo seguido. O fato é que foi aberta uma possibilidade de mudanças e que não existe vácuo de poder.

É uma oportunidade de ouro para exigir:
1) Barrar as reformas trabalhista e da previdência.
2) Anulação da PEC do teto de gastos públicos e reforma do ensino médio.
3) Reforma política via assembleia constituinte exclusiva, com ampla participação popular.
4) Eleições Gerais Diretas Já!

Este governo e congresso podres não tem legitimidade alguma para aprovar reformas deste tipo (1 e 2) que terão impacto por décadas. Ainda mais sem nenhum debate democrático com a sociedade.
Além disso, se tem uma coisa que a Lava a Jato mostrou (apesar da partidarização e abusos de poder), é que o sistema politico é podre e totalmente atrelado ao poder econômico de grandes empresas. Se não mudarem as regras de nada adiantam eleições, melhor trocar partidos por setores da economia e candidatos por empresas nas urnas eletrônicas que fica pelo menos mais sincero.

E nesta briga não tenho fé alguma nas Instituições do Estado. O Judiciário e seus santos de toga não me seduzem, muito menos a grande imprensa, este quarto poder que até ontem apoiava Temer para rifar nossos direitos.

Minha fé é nas ruas, no partido do povo e na bancada da barricada na luta pela ampliação dos direitos sociais e participação direta da população na política. E desta vez não vamos cair na armadilha de 2013, a luta tem que ter foco para não termos nossas pautas capturadas pela imprensa ou pela burocracia da esquerda eleitoreira.

#ForaTemer #NenhumDireitoAMenos #ReformaPoliticaJa #PoderPopular

Sábado de Sol: Rap, Marcha da Maconha e Repressão Policial em Floripa

Foto: Marcha da Maconha Floripa

Sábado aconteceu a marcha da maconha em diversas cidades do Brasil. Você, “cidadão de bem” pode se perguntar porque raios as pessoas se juntem para protestar pelo uso de uma droga dado que tem tanta coisa errada no país.

Pois bem, já se perguntou se alguém retirasse o seu sagrado direito de beber aquela cerveja na sexta-feira com os amigos ou tomar aquele vinho com a patroa? Ou então fumar aquele cigarro depois do sexo ou tomar um remedinho que aquele médico te receitou para te deixar mais feliz e esquecer um pouco o quão insuportável é a nossa rotina nesse sistema cada vez mais maluco?

Pois bem, existem mais de 1.5 milhões de brasileiros (2012!) que curtem pegar uma planta que existe a milhões de anos, enrolar num papel e fumar. Esta planta, ao contrário do cigarro, por exemplo, tem até propriedades medicinais. O problema é que um tal de Estado (aquele que você é contra quando paga imposto) decidiu que todas estas pessoas não podem fazer isto, que é contra a lei. Uma lei arcaica, motivada por preconceito e questões políticas e comerciais, que está sendo revista no mundo inteiro porque este mesmo Estado se deu conta que não vale a pena continuar seguindo ela. E claro, porque muita gente também descobriu que dá para ganhar muito dinheiro com isto (empresários querem dinheiro e o Estado impostos).

Mas por aqui isto ainda não mudou. Por isto todos os anos milhares de pessoas resolvem marchar contra uma guerra estúpida que prende milhares de pessoas, na sua maioria pretas e pobres, que abastece facções criminosas de dinheiro e armas e gera corrupção. Que mata muito mais que o uso de drogas. E isto, com certeza, te afeta de alguma forma.

Pois bem, em Florianópolis não foi diferente. Mais de mil pessoas resolveram usar seu sábado para marchar. A marcha era pacifica, “paz e amor” como era de se esperar de tantos maconheiros andando na rua, ao contrário do que muitas pessoas costumam pensar sobre esse povo.

Até que houve um impasse, como é comum em manifestações populares. Policia Militar de um lado, manifestantes de outro. Nestes momentos ocorre uma negociação. Mas não houve negociação, pois o manifestante que tentou conversar com o servidor público responsável por sua proteção levou um empurrão, um chute na canela e spray de pimenta na cara. Logo depois os demais policiais atacaram com tapas, balas de borracha, cassetete e spray de pimenta. Uma menina foi agredida com um tapa por um sujeito muito maior que ela. Minha amiga quase foi pisoteada pela multidão em pânico e choque pela agressão gratuita.

Vídeo Jornalistas Livres

Foto: Ramiro Furquim

 

Foto: Ramiro Furquim

Pois bem, e ainda querem que a gente aguente esse mundo de cara?

Mais informações nas mídias alternativas:

#marchaDaMaconha #floripa

Um salve para a Vagabundagem

Um salve pros vagabundos e vagabundas!

Hoje, dia 28 de abril, vagabundos de todo o Brasil participarão da greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Ainda bem que existem vagabundos para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o mundo.

Foram vagabundos que, com as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20 anos.

Eram também vagabundos aqueles hippies que iniciaram uma revolução cultural nos anos 60 e culminaram na emancipação feminina e no respeito ao direito das minorias.

Naquela época, lá nos Estados Unidos, um pastor vagabundo liderou milhares de outros vagabundos pelo reconhecimento dos direitos dos negros e pelo fim do apartheid naquele país.

Por falar em apartheid, quem não se lembra do vagabundo que ficou preso na África do Sul por quase toda sua vida e que acabou derrubando um regime racista com suas greves e boicotes a produtos produzidos pelos brancos?

Foram também vagabundos que, no início do século XX, iniciaram uma onda de manifestações na Europa e na América pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada de trabalho.

Assim como as vagabundas que foram queimadas em uma fábrica norte-americana chamaram a atenção do mundo para a equiparação dos direitos femininos àqueles dos homens. Foi em um 8 de março, mais tarde reconhecido como dia internacional da mulher.

Se eu fosse lembrar de todos os vagabundos que lutaram e perderam a vida para que eu e você tivéssemos uma vida melhor, não bastaria um textão na internet. Eu precisaria escrever uma enciclopédia.

Portanto, termino com uma pequena frase: ainda bem que existem os vagabundos!
(Fernando Antinarelli )

P.S.: por mais vagabundagem, por favor!