Cultura de segurança, vigilância generalizada, níveis de segurança, paranoia x comunicação, softwares.
Data: 10 de março, às 19h30
Local: Tarrafa Hacker Clube, Arquitetura – UFSC
traga seu computador!
Do site http://radiolivre.org/?q=node/5134
Nesta sexta-feira, 4 de setembro de 2015, uma operação com mais de 40 membros da Polícia Federal ocorreu nesta manha na ANTENA NEGRA, uma TV Comunitária, Alternativa e Popular, membro da RNMA (Rede Nacional de Meios Alternativos). A operação foi comandada pelo Poder Judiciário argentino para atender uma ordem de apreensão de equipamentos.
Havia décadas que nenhuma emissora livre na Argentina tinha seus equipamentos roubados pela polícia.
A Justiça ordenou ao Chefe de Departamento de Crimes Federais da PF, através de um mandado de busca e apreensão, que retivessem os equipamentos de transmissão para entregá-los à Autoridade Federal de Tecnologias de Informação (AFTIC).
Em resposta a esta operação autoritaria e repressiva, membros de diversas organizaçoes sociais ocuparam há pouco o prédio da Autoridade Federal de Serviços de Comunição Audiovisual (AFSCA), demandando responsabilidade pelo sucedido.
A TV ANTENA NEGRA participa na luta com os movimentos socias desde 2009 e este ano começaram a transmitir autonomamente também em sinal digital, sendo pioneira na Tv Digital Comunitária. O ataque a Antena Negra é um ataque à todos os setores que se organizam pela comunicação livre no país.
Vale lembrar que 6 integrantes da RNMA e da ANTENA NEGRA se encontram no Brasil especialmente para compartilhar conhecimentos na Oficina Integral de Rádio e Comunicação Popular, e um integrante da Rádio Muda se encontra na Argentina trabalhando no desenvolvimento do transmissor de TV Digital da ANTENA NEGRA.
Toda solidariedade à ANTENA NEGRA.
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=3MjRpxa4nU0&feature=youtu.be https://www.youtube.com/watch?v=961pR6IbqoA
Estava vendo umas fotos velhas e acabei esbarrando com as ruas de florianópolis tomadas de gente. Em 2004, “invadimos” a ponte no que pareceu ser um passeio extravagante. O contexto político pré-eleição municipal aliado ao inusitado do ato foi o que, na minha opinião, tornou aquele protesto possível. Já em 2005, com a entrada de Dário Berguer, declarando coisas como “ninguém vai mijar na minha perna”, referindo-se carinhosamente à efetividade dos protestos contra o aumento da tarifa, e sua aliança com o governo estadual de Luiz Henrique fez com que um contingente policial imenso fosse transladado de toda Santa Catarina e concentrado na ilha para conter a galera. O cenário de guerras estava montado: o choque já não era novidade devido às manifestações contra o relógio dos 500 anos da globo (onde muita gente saiu ferida quando a polícia defendeu algo tão idiota quanto o boneco da copa em Porto Alegre em 2014), porém desta vez apareceu a cavalaria e os cachorros, junto com um carrinho blindado.
Pra quem esteve lá ou viu os relatos da época, houve bastante depredação como resposta à violência policial. Teve dias em que a desproporção entre manifestantes e policiais chegava a ser ridícula: 3000 fardados contra 300 indignados. Mesmo assim, cada quinta-feira foi maior que a outra, havendo um período de um mês de intensas atividades de rua. (Inclusive a tentativa de atear fogo na antiga Câmara de Vereadores, que poderia ter justificado essa reforma que já dura quase 10 anos!). Havia bloqueios dos terminais de integração e também catracassos em vários lugares da ilha, onde se abria as portas dos ônibus para a galera entrar de graça. Como resultado político mais visível, o aumento foi revogado. Como resultado político geral (incluindo 2004), muita gente aprendeu o que é um protesto de rua e como lidar com esse tipo de situação, e a discussão sobre transporte ganhou um destaque que dura até os dias de hoje.
É curioso notar a qualidade das imagens das câmeras que tínhamos na época. Lembro que em 2004 estava usando uma câmera analógica! Em 2005, a intensidade dos confrontos exigia certa atenção especial, o que dificultava ficar parado tirando fotos.
Aí estão.
Quem quiser ver mais informações, segue uns links:
Editoriais do CMI sobre as Revoltas da Catraca,
livro “A Guerra da Tarifa em 2005“, de Leo Vinícius
Oficina de Comunicação Segura
1a Parte:
- Cultura de segurança: por que é necessário uma cultura de segurança de comunicação e em que contextos?
- Esferas: Em todas as esferas da comunicação pode haver vazamentos, seja em e-mail, celular, boca-a-boca, etc. Quais ações, cuidados e ferramentas específicas existem para cada esfera?
- Níveis de segurança: cada contexto demanda ações específicas. Como fazer o balanço entre segurança e praticidade, anonimato e necessidade de comunicação?
2a Parte:
– Momento para resolução de problemas e implementação de ferramentas a partir das demandas reais das pessoas
– Os sete grandes desafios técnicos da comunicação segura
Data: 08/set, às 19h
Local: Tarrafa Hacker Clube (arquitetura-UFSC)
Levar computador, se possível.
Oficina de Comunicação Segura
1a Parte:
- Cultura de segurança: por que é necessário uma cultura de segurança de comunicação e em que contextos?
- Esferas: Em todas as esferas da comunicação pode haver vazamentos, seja em e-mail, celular, boca-a-boca, etc. Quais ações, cuidados e ferramentas específicas existem para cada esfera?
- Níveis de segurança: cada contexto demanda ações específicas. Como fazer o balanço entre segurança e praticidade, anonimato e necessidade de comunicação?
2a Parte:
- Momento para resolução de problemas e implementação de ferramentas a partir das demandas reais das pessoas
- Os sete grandes desafios técnicos da comunicação segura
Data: 01/set, às 19h
Local: Tarrafa Hacker Clube (arquitetura-UFSC)
Levar computador, se possível.